O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo Lula estuda reduzir as tarifas de importação de alimentos para deixá-los mais baratos. Essa decisão veio após uma reunião entre o presidente Lula e ministros para discutir a alta nos preços dos alimentos.
Segundo Rui Costa, Todo aquele produto que estiver com o preço interno maior do que o preço externo, nós vamos atuar de imediato, por exemplo, na alíquota de importação.
concluiu o ministro.
O governo afirma que não adotará medidas consideradas "heterodoxas", como subsídios ou controle de preços. A reunião contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Fernando Haddad (Fazenda), além de outros membros do governo.
Além da redução de tarifas, o governo pretende aumentar os estímulos à produção agrícola, focando em itens da cesta básica. O presidente pediu para que deem uma lente de aumento, foco maior, na hora da definição de políticas públicas já existentes.
disse Rui Costa, relatando a orientação do presidente Lula.
Outra medida em estudo é a alteração das regras do vale-alimentação e vale-refeição. O objetivo é reduzir o chamado "custo de intermediação" e garantir que o valor integral chegue aos trabalhadores. Fernando Haddad deve apresentar um estudo detalhado sobre o assunto em breve.
A alta inflação de alimentos tem gerado críticas ao governo. Para minimizar os impactos negativos, o governo busca soluções, evitando o uso da palavra "intervenção". O governo recebeu sugestões de associações de supermercados e planeja implementá-las no início de 2025.
O presidente Lula já havia cobrado resultados rápidos de seus ministros em uma reunião anterior, demonstrando preocupação com a situação. As cobranças foram direcionadas principalmente aos ministros Paulo Teixeira e Carlos Fávaro.
A combinação de medidas em análise visa combater a alta dos preços dos alimentos e acalmar as críticas ao governo. O sucesso dessas estratégias, no entanto, só poderá ser avaliado com o tempo, após a efetiva implementação e monitoramento.
Comentários: